sábado, 26 de março de 2011

Só de passagem...

 Oi! Muito tempo sem vir aqui! E nesse período de tempo, a mente fervendo em ideias. Mas parece que, pelo fato de estar escrevendo apenas pra eu mesmo, minha consciência ache que tais ideias devam ser preservadas apenas ali, dentro de mim, na mente. Provavelmente o maior motivo de estar demorando tanto pra postar algo.
 Mas tem outra coisa aí também, que não conspira à favor. É o caso, por exemplo, de estar tão "puto" e de saco cheio de certas coisas, que surge a necessidade de colocar tudo pra fora, desaguar tudo em textos e escritas. Porém, como escrever a partir de sentimentos tão passageiros? Ocorreu um exemplo disso outro dia. Era sábado, e eu estava realmente "P" da vida com as atitudes de um certo grupo de adolescentes. Adolescentes, caramba! Jovens, pô, que poderiam estar mostrando ser pessoas de fibra e caráter, determinadas, criativas, autênticas. Pessoas de atitude, com A maiúsculo! Ao invés disso, mostravam-se tão bobos, chatos, sem sal, hipócritas. Fiquei com raiva disso. Quis escrever sobre aqueles jovens, esse tipo de hoje em dia, que tem um "dane-se" pra tudo na ponta da língua.
 Comecei a escrever. Parei ainda no inicio do primeiro parágrafo, depois de cinco linhas escritas, para fazer uma tarefa qualquer. Voltei, já não tão "puto" assim, para continuar a escrever. Consegui? Não! Pois não havia mais raiva,  nem indignação, contrariedade ou rancor. Escorreram do meu corpo e levaram junto a minha vontade e criatividade para descer a lenha nos caras. Não escrevi nada.
 É muito transitório. Sentimentos passageiros que normalmente influenciam em diversas situações. O bom é que eu também estou só de passagem, igualmente transitório. O que eu vier a escrever ou postar aqui, talvez possa ser reflexo apenas daquele momento. Posso simplesmente acabar de escrever e já não estar pensando daquele jeito. Não estou aqui pra sentenciar nenhuma verdade, afinal. Pois eu sou uma contradição, eu mudo. Ainda bem!

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